Na terça-feira, fortes chuvas e ventos intensos atingiram diversas regiões do país, resultando em cortes de energia, inundações de casas e interrupções de voos. Em Seul, a precipitação chegou a 58,2 milímetros, enquanto áreas centrais e do sudoeste registraram mais de 80 milímetros, incluindo 83,7 mm em Gunsan, 82,8 mm em Buyeo e 82,7 mm em Sejong, conforme dados da Administração Meteorológica da Coreia (KMA).
A KMA emitiu alertas de chuva forte para Seul, Incheon, Gyeonggi, Chungcheong e Jeolla, prevendo precipitação superior a 60 milímetros em três horas ou 110 milímetros em 12 horas. Em resposta, o Governo Metropolitano de Seul fechou as entradas de 29 riachos, incluindo o Cheonggyecheon, e a entrada ao Monte Seorak em Gangwon e ao Monte Halla em Jeju foi proibida.
A forte chuva causou uma queda de energia em uma área comercial no distrito de Yeongdeungpo, oeste de Seul, deixando a área sem eletricidade por cerca de uma hora, de acordo com a Korea Electric Power Corporation.
Em Gyeonggi, moradores foram obrigados a evacuar suas casas, com as autoridades de emergência registrando cerca de 55 incidentes relacionados à chuva, incluindo 10 casas inundadas e três deslizamentos de terra. Em Incheon, nove relatórios de danos foram recebidos, incluindo inundações de estradas devido ao transbordamento de esgotos e queda de árvores.
A frente de chuva moveu-se para o norte, trazendo precipitação de 10 a 30 milímetros por hora para a grande Seul e regiões do norte. Fortes ventos, com velocidades de até 26 metros por segundo, também atingiram a Ilha de Jeju, resultando na emissão de alertas de vento forte. Um alerta foi emitido para a região norte da ilha e áreas montanhosas, estendendo-se posteriormente para o restante da ilha.
O clima severo interrompeu 22 voos domésticos e atrasou outros 59, tanto domésticos quanto internacionais, no Aeroporto Internacional de Jeju. A parede externa de um apartamento e uma janela de hotel foram danificadas na Ilha de Jeju.
Em resposta às chuvas torrenciais, o primeiro-ministro Han Duck-soo ordenou inspeções rigorosas dos protocolos de segurança em áreas propensas a deslizamentos de terra e inundações, além da disseminação oportuna de atualizações meteorológicas. O Ministério do Interior e Segurança ativou as operações de Nível 1 da Sede Central de Contramedidas de Desastre e Segurança, elevando o nível de alerta para “cautela”.
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