Em resposta ao aumento alarmante nos casos de suicídios, a Coreia do Sul lançou hoje uma série de iniciativas abrangentes para combater essa grave questão de saúde pública. Com 13.770 mortes registradas em 2023, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior, o país está mobilizando recursos significativos para prevenir novas tragédias.
Durante uma reunião de emergência do Comitê Nacional de Prevenção do Suicídio, autoridades e especialistas destacaram a necessidade urgente de abordagens mais eficazes. “Estamos enfrentando uma crise de saúde mental que exige uma resposta coordenada e imediata”, afirmou um representante do Ministério da Saúde e Bem-Estar.
Uma das principais preocupações é o aumento dramático nas tentativas de suicídio entre jovens, com taxas disparadas de 160,5 e 190,8 por 100.000 pessoas entre adolescentes e jovens adultos, respectivamente. Para enfrentar esse desafio, estão sendo ampliados os serviços de aconselhamento psicológico e emocional em comunidades em todo o país.
“Estamos expandindo nossos programas para fornecer suporte contínuo e acessível para aqueles em crise”, disse um representante da Associação Coreana de Saúde Mental. Centros de crise estão sendo estabelecidos para oferecer assistência imediata e encaminhamento para tratamento especializado.
Além do suporte direto, o governo está lançando campanhas de conscientização para educar o público sobre os sinais de alerta de suicídio e como buscar ajuda. “É crucial desencorajar o comportamento de imitação após casos trágicos”, observou um porta-voz da Agência Nacional de Polícia.
Com essas medidas em vigor, a Coreia do Sul está determinada a reverter a tendência alarmante de suicídios e promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os cidadãos, especialmente aqueles que enfrentam crises emocionais intensas.
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