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  • Foto do escritorMaria Sversia

Coreia do Sul celebra dia do orgulho LGBTQIA+ com desfiles e protestos

Atualizado: 9 de jun.


Neste sábado, 1º de junho, o centro de Euljiro, em Seul, foi palco de uma participação recorde de mais de 150.000 pessoas no 25º Festival de Cultura Queer de Seul (SQCF). Apesar da proibição das autoridades locais de realizar o evento nos locais mais emblemáticos da cidade, os participantes celebraram a identidade e a diversidade das minorias sexuais no Dia do Orgulho LGBTQIA+.


A Coreia do Sul, a quarta maior economia da Ásia, ainda não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e os ativistas também clamam por leis contra a discriminação com base na orientação sexual. Pelo segundo ano consecutivo, as autoridades proibiram o desfile no Seoul Plaza, em frente à Câmara Municipal, justificando a decisão com um problema de agendamento.


Mesmo com as restrições, milhares de pessoas vestidas com cores do arco-íris tomaram as avenidas entre as estações Jonggak e Euljiro 1(il)-ga. Diversas organizações de defesa, incluindo grupos religiosos, embaixadas estrangeiras e corporações globais, organizaram 61 estandes em solidariedade às pessoas LGBTQIA+.


Às 16h30, a parada do Orgulho LGBT de três quilômetros começou, com cerca de 43 mil participantes marchando pelo centro da cidade. Entre os oito caminhões do desfile, o primeiro, operado pelo grupo Marriage for All e pela Anistia Internacional, defendia o casamento gay. “Saímos às ruas para pedir o casamento gay”, declarou o cantor e compositor Lee Lang, de 38 anos, do topo do caminhão.


Apesar da oposição, incluindo manifestações de cristãos conservadores, o evento ocorreu pacificamente. “Sou abertamente queer, o que significa que muitas vezes tenho que lutar por aquilo em que acredito”, disse Na Joo-youn, de 26 anos, descrevendo a proibição das autoridades como “absurda”.


A Coreia do Sul frequentemente debate os direitos LGBTQIA+ durante as eleições, mas ainda não reconhece parcerias civis entre pessoas do mesmo sexo. O governo de Seul, liderado pelo prefeito conservador Oh Se-hoon, negou permissão para o uso do Seoul Plaza, priorizando outros eventos.


Yang Sun-woo, presidente do comitê organizador do SQCF, prometeu continuar tentando usar a praça no próximo ano. “O festival continuará sempre em algum lugar do centro da cidade”, afirmou.


Apesar dos desafios, a celebração demonstrou resiliência e determinação na luta por igualdade e reconhecimento dos direitos LGBTQIA+ na Coreia do Sul.


Conteúdo exclusivo.

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