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Foto do escritorBarbara Barbosa

CHUU x BlockBerry: Entenda o caso e seus prováveis efeitos no futuro


Na última quinta-feira, dia 20 de agosto, foi divulgado pela mídia coreana que a cantora Chuu, ex-integrante do LOONA, havia ganho o seu longo processo contra a sua antiga empresa BlockBerry Creative. Depois de um ano e meio de batalha judicial, a cantora venceu, tendo seu contrato dissolvido.


Em março de 2022, foi divulgado que Chuu havia entrado inicialmente num processo contra a sua antiga empresa, pedindo para que seu contrato exclusivo fosse dissolvido, ela teve uma vitória parcial. Esse processo ocorreu em dezembro de 2021. A notícia deixou os fãs surpresos já que a cantora estava participando na época do Queendom juntamente com o grupo.


O motivo verdadeiro não foi revelado, mas, alguns fãs especularam que tinha algo relacionado a Chuu poder escolher suas atividades pessoais para não ficar sobrecarregada. A possibilidade foi levantada já que, desde o fim de dezembro de 2020, a cantora lançou um canal pessoal no Youtube em que a empresa usava de sua imagem para popularizar o grupo. A BlockBerry Creative não se manifestou.


Após essa notícia divulgada em março, os fãs queriam um paradeiro da situação, pois a cantora ficou sem ir para a primeira turnê internacional do grupo que durou cerca de três meses, mesmo após ter divulgado o último mini álbum lançado juntamente com o grupo. A turnê havia se iniciado na América do Norte em agosto, seguido pela Europa em setembro e finalmente com a última parada de volta em Seul, em outubro. A empresa alegou que Chuu não participaria por conflitos em sua agenda pessoal.

Porém, não havia notícias de nenhuma atividade realizada pela cantora a não ser o conteúdo que era publicado em seu canal de Youtube, Chuu Can Do It.


Além disso, Chuu também não havia participado do show do LOONA em Seul em fevereiro de 2022, a empresa disse que isso era devido a problemas de saúde.


No dia 25 de Novembro, a Blockberry Creative publicou no fancafe do LOONA que Chuu havia sido removida do grupo pois existiram conflitos de abuso de poder e que Chuu havia xingado um staff da empresa, por conta disso, o LOONA seguiria como um grupo de 11 integrantes. Chuu sempre foi conhecida por ser gentil com as pessoas então os fãs não aceitaram essa justificativa, além disso, diversos profissionais que já trabalharam com a cantora, seja dentro do LOONA ou com o Chuu Can Do It demonstraram apoio publicamente à integrante do grupo, dizendo que nunca faltou respeito com ninguém que trabalhou com ela. Hyunjin, na época, integrante do grupo, também mostrou insatisfação e desacreditada com a situação pelo FAB (aplicativo semelhante ao Bubble).


Ainda em novembro, foi divulgado que 9 integrantes, Heejin, Jinsoul, Kim Lip, Choerry, Haseul, Yeojin, Yves, Gowon e Olivia Hye (agora Hyeju) também abriram um processo contra a empresa para que seus contratos fossem dissolvidos. Hyunjin e Vivi não entraram contra a empresa na época.


Houve uma tentativa de ser lançado um novo mini álbum do LOONA pela empresa, porém não foi a frente devido ao boicote estabelecido pelos fãs.



No dia 19 de dezembro de 2022, a Dispatch, expôs diversas conversas entre Chuu e a sua empresa, além de explicar a situação em mais detalhes, como por exemplo, como era o contrato das integrantes. O lucro era dividido em 70% para a BlockBerry e 30% para as integrantes, porém, para cobrir os gastos e staff, a Blockberry pagava 50% (sobrando 30% para a empresa) e também era retirado 50% das integrantes – essas ficando com -20%. Ou seja, era uma situação que as integrantes ficavam em débito permanente com a Blockberry por não conseguirem pagar os 50% da sua parte. As integrantes poderiam ter lucro individual caso tivessem atividades por fora do grupo, porém, a única com algum tipo de atividade individual, era a Chuu.


Além disso, um dos motivos pelo qual Chuu foi punida, foi por conta de um spoiler da coreografia de ‘Flip That’ durante um fansign, na qual uma pessoa da empresa chamada ‘A’ enviou uma mensagem para a mãe da cantora reclamando que ela “vazou” a coreografia. A mãe de Chuu enviou uma captura de tela da conversa para a filha e a cantora foi reclamar com outra pessoa ‘B’ por estarem mandando mensagem para a sua mãe. A cantora zombou da situação, dizendo que estavam reclamando por um spoiler de um segundo. Outro membro da Blockberry zombou da cantora perguntando se ela havia se formado no Ensino Fundamental através de mensagens já que ela deveria saber como as proporções de divisão de lucro funcionam quando assinou o contrato. Nesse momento Chuu disse que foi a partir daí que a confiança foi rompida, e ela se sentiu mal dando uma resposta na mesma altura. Nas mensagens divulgadas, Chuu disse “Você está falando assim? Não acho que seja uma piada.”


A partir disso, a Blockberry foi desacreditada oficialmente, e a situação gerou espaço para uma discussão sobre os contratos dos idols.

Em janeiro de 2023, Jinsoul, Heejin, Kim Lip e Choerry tiveram seus contratos absolvidos e em março elas se juntaram à Modhaus. Em fevereiro, Hyunjin e Vivi abriram um processo contra a empresa e ganharam. Agora em junho, Vivi e Hyunjin entraram na CTDENM, e o restante das cinco, Haseul, Yeojin, Gowon, Yves e Hyeju finalmente venceram o seu processo contra a empresa. Em julho, Chuu e a empresa não entraram em nenhum acordo sobre a situação e agora em agosto, foi revelado que ela venceu o processo.


Com isso, o contrato de Chuu foi invalidado e a empresa terá que pagar custos de litígio para a cantora.

A discussão do assunto demonstra muito como a indústria de entretenimento pode ser abusiva, sem garantir os direitos de seus artistas. O caso de Chuu repercutiu muito, sendo utilizado principalmente para encorajar outros artistas a irem atrás dos seus direitos, como foi visto recentemente no caso de Chen, Baekhyun e Xiumin do EXO e atualmente no caso do FIFTY FIFTY.

Chuu agora se prepara ao seu debut solo, com um novo começo, dentro de sua nova agência ATRP na qual entrou no dia 7 de abril.

Conteúdo exclusivo.

Não retirar sem dos devidos créditos!

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